mercredi 15 mars 2017

"Vem aí o Zé das Moscas" e "História de um papagaio" de António Torrado.

Os alunos de CM1 da escola Normandie-Niémen estudaram duas peças de teatro retiradas da obra Teatro às Três Pancadas

Mostramos aqui um resumo do texto Vem aí o Zé das Moscas  e algumas ilustrações realizadas pelos alunos.




     O Zé das Moscas andava sempre com as moscas atrás dele a zumbirem. Zzzzzz, zzzzz... e já não podia mais! Um dia, decidiu que tinha de resolver o seu problema e lá foi ele à procura da cura. 

     Foi falar com várias pessoas importantes na sociedade: o médico, o comandante da polícia, o advogado e o veterinário, mas nenhum destes o conseguiu ajudar, pelo contrário parecia que até se riam dele, em vez de o tentarem ajudar a encontrar uma solução para o problema dos zumbidos.
     O veterinário disse-lhe para procurar a ajuda do juiz da cidade. Podia ser que ele lhe resolvesse o problema.     Quando chegou ao pé do juiz, explicou-lhe a situação, mas este já sabia o que se passava, pois tinha acabado de almoçar com as pessoas a quem o Zé já tinha recorrido, e que o informaram de tudo.
     O juiz aconselhou-o a matar as moscas e passou-lhe até uma licença, onde o autorizava a matá-las, uma vez que não se deve fazer isso, pois isso é um crime e pode-se ir preso.
    O Zé das Moscas ouvia sempre o que as outras pessoas diziam e aconselhavam e fez o que o juiz lhe disse. Assim, como viu uma mosca em cima da cabeça do juiz, matou-a. Acabou por deixar o juiz a ouvir os zumbidos e ele curou-se.






História de um Papagaio de António Torrado

Fiquem a conhecer a história.
Boa leitura!

Do Brasil regressara à sua terra um pobre emigrante. Como única riqueza, trazia um papagaio.
Pacientemente, o homem tinha ensinado o papagaio a dizer: ?Não há dúvida".
Um dia, o homem resolveu vender o papagaio. Realizava-se, nesse dia, uma grande feira, e o nosso homem para lá foi, lançando o seu pregão:
- Quem quer comprar um papagaio? Um papagaio muito esperto por cinco mil euros...
Mas ninguém estava interessado.
Então o homem mudou de pregão. E pôs-se a apregoar assim:
- Quem quer comprar este ser inteligente, que além do mais também é papagaio. É um sábio com penas! Ele sabe tudo e custa pouco. Por quinze mil euros, leva um sábio para casa, que até distrai e faz vista, porque é tal e qual um papagaio. Quinze mil euros, quem compra?
Aproximou-se um lavrador, que tinha menos de inteligência que de riqueza. Como queria dar-se ares de espertalhão, perguntou ao papagaio:
- Ó loiro, tu vales quinze mil euros?
- Não há dúvida - gritou o papagaio.
- E és realmente um sábio disfarçado de papagaio? Um grande sábio? - perguntou o lavrador.
- Não há dúvida - respondeu o papagaio.
O lavrador ficou espantado e comprou logo o papagaio, que levou para casa.
Mas o papagaio nunca mais voltou a falar.
Um dia, o lavrador, que já se arrependera de ter caído na esparrela, lamentou-se, junto da gaiola do passaroco:
- Que burro que eu fui em ter dado tanto dinheiro por um papagaio!
- Não há dúvida - gritou o papagaio. - Não há dúvida!


Por imitar a voz humana, o papagaio aparece, muitas vezes, como personagem de histórias, desenhos animados e filmes cujo enredo envolve piratas outras personagens.
Depois de terem trabalho o texto, os Alunos de CM1 imaginaram e escreveram uma história em que eram a personagem principal e o dono de um papagaio falante, também personagem da história.






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